Os resultados da nova rodada de pesquisa Genial/Quaest, divulgados nesta quarta-feira (8), mostram recuperação consistente na popularidade do governo Lula. A análise é do CEO da Quaest, Felipe Nunes.
A aprovação da administração federal chegou ao melhor patamar de 2025, segundo o levantamento. São 48% que aprovam o terceiro mandato de Luiz Inácio Lula da Silva (PT). Os que desaprovam são 49%. Com uma margem de erro de 2 pontos percentuais, para mais ou para menos, os índices aparecem em empate técnico.
De acordo com Nunes, de julho para cá, além da popularidade, a administração federal também tem recuperado sua credibilidade. No levantamento atual, 25% dos entrevistados dizem que a gestão está melhor do que esperavam. Em setembro, eram 21%, enquanto em maio somavam 16%.
Em relação à aprovação do governo federal, Nunes destaca os resultados entre o público feminino e os eleitores do Nordeste. Ambos os segmentos recuperaram popularidade nos últimos meses.
“Mas o que pode ajudar a explicar esse empate na aprovação do governo? O acumulo de vitórias políticas, transformadas em mais notícias positivas, é um bom sinalizador do que está acontecendo”, aponta Nunes.
O CEO da Quaest destaca a repercussão positiva do rápido encontro entre Lula e Donald Trump na Assembleia Geral da ONU, bem como o discurso do presidente brasileiro na ocasião.
Outra notícia positiva ao governo que repercutiu bem, segundo Nunes, foi a aprovação da isenção do IR (Imposto de Renda) para quem ganha até R$ 5 mil na Câmara dos Deputados.
“A expectativa sobre a medida é bem alta, chega a ser exagerada: 41% dos brasileiros acreditam que a reforma da renda vai trazer uma melhora importante para suas finanças. Expectativa que supera os números reais apresentados pela Receita”, pontua o especialista.
Para Nunes, mais uma “vitória da narrativa governista” foi o crescimento no percentual de brasileiros que são contra a anisita ao ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) e outros condenados por atos antidemocráticos. São 47% os que rejeitam qualquer tipo de perdão (eram 41% no último levantamento), enquanto 35% são favoráveis que a medida seja aprovada para todos, incluindo Bolsonaro (eram 36% em setembro).
Fonte: CNN BRASIL
