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PM alvo de operação morre após roubar viatura e tentar fugir da polícia

Um policial militar da ativa, alvo da Operação Eneida, morreu na quinta-feira, 5, depois de tentar escapar da custódia policial durante um deslocamento pela BR-232, em Caruaru (PE). Ele era investigado por alertar traficantes e vazar dados sigilosos para uma organização criminosa com atuação em Pernambuco e no Piauí. A identidade do agente não foi revelada.

O militar tinha sido preso no início do dia, prestou depoimento e passou pelo exame de corpo de delito no Instituto de Medicina Legal (IML). Após a perícia, começou o traslado para Recife.

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Como ocorreu a fuga

A tentativa de fuga aconteceu quando a viatura parou em um posto de combustíveis. Com os agentes momentaneamente fora do veículo, o policial aproveitou a brecha, assumiu o volante do carro oficial e tentou partir. Os policiais reagiram imediatamente e atiraram para impedir a fuga. O PM foi atingido no cotovelo e na coxa esquerda.

Ele recebeu atendimento no Hospital Regional do Agreste (HRA), em Caruaru, mas não resistiu aos ferimentos. A Polícia Civil abriu investigação sobre o episódio. Peritos do Instituto de Criminalística estiveram no local e os agentes que realizaram os disparos foram ouvidos.

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A operação

Deflagrada pelo Gaeco, a Operação Eneida cumpriu 11 mandados de prisão e 12 de busca e apreensão em Caruaru, Bezerros e Teresina. As investigações apontam que a organização criminosa atuava como fornecedora de drogas e armas, movimentando o fluxo de aquisição, manutenção e distribuição do material ilícito. O esquema dependia de vazamentos internos, com policiais militares fornecendo informações sobre mandados, investigações e movimentações operacionais.

Dois policiais envolvidos

O Ministério Público de Pernambuco detalhou que dois policiais militares eram alvos da operação. O PM da ativa, morto após tentar fugir, era suspeito de repassar informações a chefes do tráfico. O segundo, um policial da reserva, foi detido por manter uma fábrica clandestina de armas e munições, que abastecia o grupo criminoso.

Os integrantes da quadrilha respondem a acusações que incluem organização criminosa, tráfico de drogas, associação para o tráfico, comércio e porte ilegal de armas, lavagem de dinheiro e violação de sigilo funcional. As penas somadas podem ultrapassar 50 anos.



Fonte: A Tarde

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