Com a possibilidade de o deputado estadual Binho Galinha (Patriota) perder o mandato após ser alvo da Operação Estado Anômico, deflagrada na última quarta-feira (1º), o suplente Josafá Marinho pode voltar a ocupar uma cadeira na Assembleia Legislativa da Bahia (ALBA).
Josafá Marinho já havia assumido o mandato em novembro de 2020, após decisão do Tribunal Superior Eleitoral (TSE) que cassou o mandato do então deputado Pastor Tom (PSL).
Nas eleições de 2018, Josafá obteve 28.520 votos, ficando como suplente. Quatro anos depois, em 2022, ele voltou a disputar uma vaga e alcançou 33.545 votos, ficando atrás apenas de Binho Galinha, que teve 49.834 votos e foi o único eleito pelo Patriota naquele pleito.
Josafá Marinho ocupa, atualmente, o cargo de diretor-técnico da BahiaPesca. Ele também já exerceu a função de coordenador estadual do Departamento Nacional de Obras Contra as Secas (Dnocs).
A definição sobre uma eventual posse do suplente depende do desdobramento jurídico do caso envolvendo Binho Galinha, que foi preso durante a operação conduzida pela Polícia Federal, em parceria com a Receita Federal, Ministério Público da Bahia e polícias Civil e Militar.
O que diz a ALBA sobre Binho Galinha
A Assembleia Legislativa da Bahia informou, por meio de nota oficial, que ainda aguarda o acesso à decisão judicial e aos autos do processo que resultou na prisão do deputado estadual Binho Galinha, ocorrida na última sexta-feira (3). Segundo a Casa, a documentação é indispensável para que sejam adotadas as medidas internas cabíveis.
A ALBA explicou que recebeu a notificação judicial, mas sem acesso à decisão e aos autos, o que levou à solicitação formal dos documentos ao Poder Judiciário. A Assembleia informou que ainda não obteve resposta.
De acordo com o comunicado, nenhum órgão da Assembleia, incluindo o Conselho de Ética e o Plenário, pode deliberar sobre o caso sem o exame prévio dos documentos referentes ao processo.
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Fonte: Acorda Cidade