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Maduro organiza novos exercícios militares após Nobel de opositora

O presidente da Venezuela, Nicolás Maduro, organizou novos exercícios neste sábado, 11, diante da mobilização militar dos Estados Unidos no Caribe, um dia após o anúncio do Prêmio Nobel da Paz para a líder opositora María Corina Machado, que conversou com Donald Trump.

Maduro, que até agora não se pronunciou sobre o Nobel, denuncia o “cerco” da administração de Trump. Washington justifica o uso de seu “poderio militar” na luta contra supostas redes de narcotráfico vinculadas a funcionários venezuelanos.

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“Estamos então ativados a partir da meia-noite nas zonas de defesa integral Anzoátegui, Monagas e Bolívar, um corredor vital do país que vai desde o Mar do Caribe até o Orinoco e até o sul da fronteira com o Brasil”, publicou Maduro no Telegram.

Além disso, afirmou que a Venezuela tem “direito à paz” em meio a uma “escalada militar” dos Estados Unidos.

Caracas denunciou na véspera ao Conselho de Segurança da ONU que os Estados Unidos preveem no “curto prazo” executar um ataque armado contra a Venezuela.

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Machado dedicou Nobel a Trump

Machado dedicou o Nobel “ao povo sofrido da Venezuela” e ao presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, que conversou com ela horas depois de seu governo afirmar que o comitê do Nobel “demonstrou que prioriza a política sobre a paz” ao não lhe conceder o prêmio. A opositora venezuelana disse a Trump que ele “merecia” o Nobel.

“A pessoa que realmente ganhou o Prêmio Nobel me ligou hoje e disse: ‘Estou aceitando isso em sua honra, porque você realmente merecia’,” disse Trump. “Tenho ajudado Machado em seu caminho,” afirmou. “A Venezuela precisa de muita ajuda, a situação é muito complicada,” acrescentou.

Trump tem insistido que “merece” o Nobel por seu papel na resolução de oito guerras, incluindo a de Gaza. Uma afirmação exagerada, segundo especialistas.

Machado foi premiada “por seu incansável trabalho na promoção dos direitos democráticos para o povo da Venezuela, e por sua luta para conseguir uma transição justa e pacífica da ditadura para a democracia,” anunciou o presidente do Comitê Norueguês do Nobel, Jørgen Watne Frydnes.

O governo venezuelano, por sua vez, acusa-a de supostos planos violentos para depor Maduro. Machado denunciou fraude nas eleições realizadas em 2024 ao reivindicar a vitória do ex-embaixador Edmundo González Urrutia, no exílio há um ano.



Fonte: A Tarde

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