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líder do CV é morto em confronto com a polícia

Ygor Freitas de Andrade, de 28 anos, conhecido como “Matuê” –

A morte de Ygor Freitas de Andrade, de 28 anos, conhecido como “Matuê”, marcou o fim de uma das caçadas mais intensas travadas pelas forças de segurança do Rio de Janeiro nos últimos meses. Apontado como líder do Comando Vermelho (CV) nas comunidades da Gardênia Azul e Cidade de Deus, ele foi localizado e morto nesta quinta-feira, 9, durante uma operação da Polícia Civil na Zona Oeste da capital fluminense.

Segundo a corporação, Matuê foi encontrado em uma área de vegetação densa, entre o mangue e a mata próxima à Vila do Pan, nas imediações da Barra da Tijuca. Policiais informaram que o criminoso tentou resistir à abordagem e acabou atingido no confronto. Armas e munições foram recolhidas no local.

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Influência e poder no tráfico

Com histórico de envolvimento em homicídios, tráfico de drogas e controle de território, Ygor Andrade era visto como um articulador estratégico dentro do Comando Vermelho. Ele conseguiu ampliar o domínio da facção na Zona Oeste, expulsando grupos rivais e consolidando o controle sobre pontos de venda de drogas em áreas como Gardênia Azul.

O nome de Matuê ganhou notoriedade após a morte do policial civil José Antônio Lourenço, da Coordenadoria de Recursos Especiais (Core), em maio deste ano, na Cidade de Deus. O traficante foi apontado como um dos mandantes do crime.

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Mesmo com mandados de prisão em aberto, Matuê estava em liberdade desde 2019, quando foi beneficiado por um indulto judicial. Desde então, tornou-se um dos principais alvos da polícia.

Operação Contenção

A ação que terminou com a morte de Ygor faz parte da Operação Contenção, deflagrada pela Polícia Civil para conter o avanço do Comando Vermelho na Zona Oeste. O trabalho envolveu equipes da Coordenadoria de Recursos Especiais (Core), da Subsecretaria de Inteligência (Ssinte) e da Delegacia de Repressão a Entorpecentes (DRE-CAP).

Com o apoio de unidades terrestres, helicópteros e monitoramento de inteligência, o cerco foi planejado para reduzir riscos e garantir segurança aos moradores da região. Segundo fontes da polícia, Matuê vinha sendo monitorado havia semanas, e sua localização só foi confirmada na noite anterior à operação.



Fonte: A Tarde

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