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Fábio Mota expõe desgaste no Vitória após permanência

Em meio à festa que tomou conta do Barradão após a vitória por 1 a 0 sobre o São Paulo e a permanência heroica na Série A, o presidente do Vitória, Fábio Mota, foi firme e realista ao fazer um balanço da temporada 2025.

Em entrevista ainda no gramado, o dirigente admitiu erros, lamentou a falta de investimento e reconheceu que a maratona histórica de competições cobrou um preço alto no elenco rubro-negro.

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Para o dirigente, disputar cinco competições no mesmo ano — algo inédito na história do clube — sobrecarregou o elenco e impactou diretamente no desempenho ao longo do Brasileirão.

“O Vitória nunca tinha jogado cinco competições em uma temporada na história do clube e é evidente que impactou, fomos o time que mais jogou no Brasil no primeiro semestre. Não acertamos jogar cinco competições, a verdade é essa, o time cansou muito rápido, foram muitas lesões e nós não tinhamos investimento para isso. Próximo ano vamos jogar quatro competições, com a Copa do Nordeste, e vamos sentar com calma, ver os erros e acertos, porque tiveram erros, mas acertos também”, admitiu.

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Apesar do cenário desgastante, Fábio Mota valorizou a força financeira do clube, mesmo com a ausência do investidor que o Vitória buscou durante toda a temporada. O presidente destaque que, mesmo sem aporte externo, o Vitória termina 2025 com suas obrigações financeiras em dia.

“É muito difícil no Nordeste competir no campeonato nacional, o nível de investimento das outras equipes, e você sem investimento nenhum. Procuramos esse investidor, que não chegou, mas um dia vai chegar e é por isso que a gente monta toda essa estrutura, para a gente ser atrativo. Não é só a gente que ta procurando, e sim o Brasil todo, então é muito difícil. A gente faz as 30 orações, o Vitória termina o ano com salário em dia de jogador, de funcionários, com o 13º em dia de todo mundo. É uma estrutura invejável para qualquer clube do Brasil”, ressaltou.

Além das dificuldades financeiras, o Fábio Mota apontou o caminho para um futuro estável: a base. Segundo ele, o clube investiu pesado na formação de atletas e na infraestrutura, apostando no longo prazo para “mudar a realidade” do Rubro-Negro.

“É um esforço grande que a equipe faz para terminar a Série A na Série A. É difícil e essa realidade só muda quando a base começar a dar frutos, nossos maiores investimentos nesses quatro anos foi na base, investimos muito, tinhamos seis campos e hoje temos 12. Investimos em observadores e em estrutura”, completou.



Fonte: A Tarde

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