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Em reunião ministerial, presidente faz acenos importantes ao Congresso

Na última reunião ministerial do ano, realizada nesta quinta-feira, o presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) adotou um tom conciliador ao tratar da relação entre o Palácio do Planalto e o Congresso Nacional, em meio a um ambiente ainda marcado por tensões políticas, como o adiamento da sabatina do indicado ao Supremo Tribunal Federal (STF) Jorge Messias e os impasses em torno da pauta da dosimetria.

Apesar dos ruídos na articulação política, Lula fez um balanço positivo da atuação do Legislativo ao longo do ano. Disse estar “grato por tudo o que foi aprovado até agora” e afirmou que as votações recentes representam “uma vitória do multilateralismo e da conversa”, em referência ao diálogo entre os Poderes.

O presidente também destacou a relação de cordialidade com as lideranças do Congresso. Citou o ex-presidente do Senado Rodrigo Pacheco (PSD-MG) como um “amigo” e afirmou que, na política, há momentos em que é preciso ceder.

O mesmo tom foi estendido aos atuais presidentes das Casas Legislativas, Davi Alcolumbre (União-AP) e Hugo Motta (Republicanos-PB), com quem disse manter interlocução frequente.

“De vez em quando tem uma manchete no jornal: governo perdeu, governo ganhou. Governo não perde nem ganha. O que é bom é se o povo ganha. Se o povo ganha, é isso que interessa para nós”, afirmou o presidente.

A reunião ministerial reuniu integrantes do primeiro escalão do governo para um balanço das ações de 2024 e para alinhar prioridades administrativas e políticas para o próximo ano.

Lula cobrou empenho dos ministros na execução de programas, reforçou a importância da coordenação entre as pastas e voltou a defender a estabilidade institucional como condição para a continuidade da agenda do governo no Congresso.

Fonte: CNN BRASIL

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