Na Caminhada da Anistia, evento bolsonarista realizado em Brasília nesta terça-feira, 7, a ex-primeira-dama Michelle Bolsonaro (PL) marcou presença. Durante sua fala, ela iniciou com uma oração e fez referência aos dois anos desde o ataque do Hamas a Israel.
“O atual governo condena Israel e fica do lado de terroristas, que assassinam mulheres, gestantes e gays. Nós amamos Israel e não vamos desistir. Quem abençoar Israel será abençoado”, disse Michelle Bolsonaro, última a falar de uma lista de 22 autoridades da direita.
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No evento, também compareceu Renato Bolsonaro, irmão do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) e pré-candidato a deputado federal por São Paulo. Embora não tenha feito pronunciamento, ele foi mencionado por Michelle, que afirmou que até hoje Renato não recebeu permissão para visitar o ex-presidente.
“É isso que estamos vivendo, essa humilhação. Essa humilhação não é sobre Bolsonaro, é sobre um sistema”, afirmou a ex-primeira-dama.
Michelle também defendeu a anistia geral, ampla e irrestrita e disse que “a dosimetria não é constitucional e não vai apagar o passado dessas pessoas”.
“Hoje, temos um presidente anistiado em 79 que até recebe pensão vitalícia. É uma discrepância muito grande. Só uma anistia vai trazer paz pro nosso país. E ela é constitucional”, declarou.
A ex-primeira-dama discursou sobre um trio elétrico, acompanhada de familiares das pessoas condenadas pelos atos de 8 de janeiro, incluindo Débora Rodrigues dos Santos, conhecida por ter escrito com batom em uma estátua em frente ao STF (Supremo Tribunal Federal).
Durante seu pronunciamento, Michelle Bolsonaro defendeu o ex-presidente Jair Bolsonaro, afirmando que ele “não cometeu nenhum crime nem roubou velhinhos”, em referência a acusações de fraude no INSS (Instituto Nacional do Seguro Social).
Fonte: A Tarde