PUBLICIDADE

Crimes sexuais online disparam mais de 1.200% em seis anos no RJ, diz ISP

Os crimes sexuais praticados pela internet no Rio de Janeiro cresceram drasticamente nos últimos seis anos, registrando aumento superior a 1.200%, segundo dados do ISP (Instituto de Segurança Pública). Em 2018, foram 57 ocorrências, número que saltou para 771 registros em 2024.

Entre 2014 e 2024, casos de perseguição e assédio no ambiente virtual saltaram de 55 para 2.834, um aumento superior a 5.000%, impulsionado também pelo maior entendimento das vítimas sobre a importância da denúncia.

Uma em cada dez brasileiras já sofreu violência digital, diz pesquisa

Os dados foram apresentados no Dossiê Mulher. “Seguiremos atuando com rigor, transparência e responsabilidade para garantir que todas as mulheres do nosso estado possam viver com dignidade e segurança”, afirmou o governador do estado do Rio de Janeiro, Cláudio Castro.

Panorama da violência contra a mulher

O Dossiê aponta que mais de 154 mil mulheres sofreram algum tipo de violência no estado em 2024, o equivalente a 18 vítimas por hora. Segundo o Dossiê, quase metade das denúncias foi motivada por agressões cometidas por companheiros ou ex-companheiros, predominantemente dentro de residências (50,6%).

Casos de feminicídio em 2024

107 mulheres foram vítimas de feminicídio no estado do Rio de Janeiro:

  • 71 eram mães;
  • 33 tinham filhos menores de idade;
  • 13 delas foram mortas na presença de seus filhos

A maior parte das vítimas de feminicídio tinham entre 30 e 59 anos (59,8%) e eram negras (71%).

Ações da Secretaria da Mulher

O Governo do Estado do Rio de Janeiro, por meio da Secretaria de Estado da Mulher, tem ampliado as iniciativas voltadas à prevenção da violência contra as mulheres.

Entre as iniciativas de maior relevância está o monitoramento de agressores por meio dos Grupos Reflexivos com Homens, desenvolvidos na Cadeia Pública Juíza Patrícia Acioli, em cooperação com a Secretaria de Estado de Administração Penitenciária e o Instituto Mapear.

*Sob supervisão de AR.

Fonte: CNN BRASIL

Leia mais

PUBLICIDADE