O BYD Dolphin 2027 foi flagrado em testes no território brasileiro, confirmando a chegada da reestilização já apresentada na China. O modelo, que teve seu novo desenho industrial registrado no Instituto Nacional da Propriedade Industrial (INPI), indica diversas atualizações estruturais e de conveniência.
O lançamento no mercado nacional está previsto para ocorrer em 2026. Uma das principais alterações se refere ao porte do veículo.
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Todas as versões do Dolphin passarão a ter 4,29 metros de comprimento, representando um ganho de 17 cm em comparação ao modelo atual, que mede 4,12 metros. Esta modificação é atribuída à necessidade de melhor absorção de impacto em colisões.
Sobre o conjunto mecânico, o hatch elétrico terá a suspensão multilink na traseira adotada em todas as configurações, padronizando o sistema que hoje é exclusivo da versão Plus.
O interior do Dolphin 2027 também apresenta mudanças. O console central foi reformulado, substituindo o porta-objetos aberto por um compartimento fechado O seletor de marchas foi movido para uma haste na coluna de direção, liberando espaço.
Esta mudança permitiu a inclusão de um carregador de celular por indução e de um compartimento que pode funcionar como geladeira ou aquecedor no console entre os bancos.
O painel de instrumentos digital também foi ampliado, passando de 5 para 8,8 polegadas. A central multimídia de 12,8 polegadas será mantida, mas perderá a função giratória e passará a suportar conexão 5G.
A gestão de energia do modelo recebeu aprimoramentos. A capacidade da bateria de entrada teve um aumento marginal de 44,9 kWh para 45,1 kWh, enquanto a bateria maior manteve 60,5 kWh.
O destaque técnico é a maior potência de recarga em corrente contínua (DC). A bateria menor passa a carregar a até 80 kW (antes 65 kW) e a maior aceita até 110 kW (antes 80 kW).
Este aumento resulta na redução do tempo de recarga de 30% a 80% para cerca de 25 minutos em ambas as versões. Em relação à motorização, o modelo chinês incorporou uma opção intermediária de 177 cv e 29,5 kgfm.
No Brasil, a BYD deve manter inicialmente os motores 95 cv para a versão GS e 204 cv na configuração Plus. A introdução da versão intermediária dependerá da estratégia da fabricante no país.
Fonte: A Tarde