O presidente da Fiemg (Federação das Indústrias do Estado de Minas Gerais), Flávio Roscoe, disse nesta terça-feira (16) que a credibilidade do arcabouço fiscal ficou comprometida pelo aumento do número de exceções para a apuração do resultado primário.
“O arcabouço está morto”, afirmou Roscoe, em almoço com jornalistas, em Brasília.
Para ele, o patamar elevado da taxa de juros — atualmente em 15% ao ano — tem como pano de fundo os problemas fiscais do país.
De acordo com o dirigente da Fiemg, qualquer que seja o governo em 2027, será preciso fazer mudanças nas regras. “O Estado tem um limite de endividamento”, observou.
Questionado se era a favor de desvinculação entre salário mínimo e benefícios previdenciários, Roscoe não respondeu diretamente.
Ele defendeu a “desindexação” da economia brasileira e a reforma administrativa.
“O ajuste tem que ser feito via redução de despesas, não aumento de imposto”, acrescentou.
Fonte: CNN BRASIL