De volta aos relacionados do RB Leipzig após mais de um mês fora por lesão, o atacante brasileiro Rômulo estará à disposição do técnico Ole Werner para o duelo deste sábado (20), contra o Bayer Leverkusen, pela Bundesliga.
Em sua primeira temporada no clube, o jogador de 23 anos tem deixado boa impressão. Já são quatro gols e três assistências em 11 partidas.
E os elogios não se resumem só à parte técnica e seu encaixe na equipe, mas se estendem à entrega do paranaense no trabalho sem bola e no dia a dia de treinos. Característica que, segundo o próprio atleta, ele aprendeu a admirar em um craque do time a ser batido por todos na Alemanha, o Bayern de Munique.
“Outro dia até brinquei com o meu empresário. Estávamos vendo o documentário do Tottenham, e tem uma situação em que o [José] Mourinho fala que o Harry Kane treina todo dia como um leão. Aí eu falei: pô, se o Harry Kane treina assim eu não vou treinar? Tem que se inspirar nesses caras, que são os tops do mundo”, diz Rômulo, em entrevista no centro de treinamento do RB Leipzig, que contou com a presença da reportagem da CNN Brasil.
A possibilidade de se desenvolver em um torneio que historicamente gosta de centroavantes foi uma das questões que ajudou o atacante a se decidir pela transferência à Bundesliga.
Revelado pelo Athletico-PR, Rômulo foi contratado pelo Göztepe, da segunda divisão da Turquia, no ano passado. Depois de se destacar, recebeu propostas de outros clubes europeus (incluindo o Fulham, da Premier League), mas optou pela ida ao futebol alemão.
“É uma liga na qual se marcam muitos gols, isso é bom para mim. Formou grandes centroavantes. E isso me fez brilhar os olhos. Conversei com minha família, com minha esposa, e achamos que o momento não era de ir à Premier League. Acho que fizemos a escolha certa”, afirma.
Neymar como ídolo
Apesar de ter sido formado no Athletico-PR, Rômulo não esconde a paixão de infância por um outro clube brasileiro: o Santos.
Torcedor do Peixe por influência do pai, cresceu acompanhando Neymar, jogador que se tornou ídolo e uma das referências para o atacante.
“Meu pai era santista e passou isso para mim. Desde pequeno eu sou santista. Cresci vendo o Neymar jogar, então não tem como citar outro [ídolo]. Ele fez com que eu me apaixonasse pelo futebol, com a magia que ele fazia no Santos, no Barcelona, no PSG”, completa.
*O jornalista viaja a convite do RB Leipzig
Fonte: CNN BRASIL