Carlinhos Brown mergulha na Amazônia e celebra o Marabaixo –
Carlinhos Brown conduz o público por uma jornada ancestral no documentário “Amazônia Negra: Expedição Amapá”. A produção mergulha na riqueza da cultura afro-amapaense e revela a força do Marabaixo, expressão cultural reconhecida pelo IPHAN como patrimônio imaterial do Brasil.
Dirigido por Marcel Lapa e realizado em 2025, o documentário parte do encontro entre o artista baiano e as comunidades tradicionais do Amapá. Ao longo da narrativa, Brown percorre rios, estradas e territórios simbólicos de cidades como Macapá, Oiapoque e Mazagão, além de quilombos e bairros onde o Marabaixo segue vivo como prática cultural, espiritual e política.
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Imerso nos cantos, tambores e rituais dos marabaixeiros, Carlinhos Brown estabelece um diálogo entre a cultura da Bahia e a do Amapá. Ao longo da produção, ele compartilha reflexões sobre identidade, pertencimento e memória.
“Chegar ao Amapá é encontrar um Brasil profundo, diverso e ancestral. Um lugar simples e ao mesmo tempo riquíssimo, que convida o país a se conhecer melhor”, afirma o músico.
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Em um dos momentos mais simbólicos do filme, ele é reconhecido como embaixador do Marabaixo, título concedido pela comunidade marabaixeira e oficializado pelo Governo do Estado do Amapá, durante um grande evento em Macapá.
Com 42 minutos de duração, o documentário valoriza as cores vibrantes das vestimentas tradicionais, a musicalidade e os saberes transmitidos pela oralidade. Para o diretor Marcel Lapa, a experiência foi transformadora. “Nunca tinha visto algo parecido. O Marabaixo representa união, felicidade e pertencimento. Meu objetivo foi levar essa história para todo o Brasil”, destaca.
Gravado na chamada Capital do Meio do Mundo, Macapá, cidade cortada pela linha do Equador, o filme também contextualiza a origem histórica do Marabaixo, que remonta ao período da escravidão.
A produção ainda revela festas populares, a culinária típica e encontros de Brown com artistas locais, ampliando o olhar sobre a cultura amazônica negra contemporânea. O documentário está disponível no Globoplay.
Fonte: A Tarde
