Uma das melhores épocas do ano chegou e, com ela, surgem curiosidades sobre o período –
Uma das melhores épocas do ano chegou e, com ela, surgem curiosidades sobre o período marcado por símbolos de celebração e espírito natalino, entre eles, o Papai Noel. Ao longo da história, inúmeras narrativas cercam o personagem, motivadas por razões políticas, religiosas e culturais.
Com o passar dos anos, uma das figuras mais importantes das festas comemorativas, o Papai Noel, passou a carregar diferentes significados e também resistências. É o que explica o professor Mário Marcondes, historiador da Plataforma Professor Ferretto.
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“Embora hoje esteja fortemente associado ao comércio e às tradições do Natal ocidental, o Papai Noel reúne simbolismos que, em determinados contextos, entram em choque com valores ou ideologias dominantes. Em períodos de maior controle cultural e político, isso acabou levando algumas sociedades a vetarem sua presença”, afirma.
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Resistência ao Papai Noel
As ações contrárias à figura do Papai Noel começam na antiga União Soviética. Durante o regime comunista, celebrações religiosas eram desencorajadas, o que reduziu o espaço do Natal e levou à substituição do personagem por figuras como Ded Moroz, o Avô Gelo.
“A imagem do Papai Noel, muitas vezes tratada como universal, é constantemente ressignificada pelas sociedades que a recebem ou optam por rejeitá-la”, comenta o professor.
Dessa forma, em diversas partes do mundo, o Papai Noel pode não apenas ser ressignificado, mas também proibido ou ter sua presença limitada e alterada, diferente do que ocorre no Brasil.
Em quais países o Papai Noel é proibido?
No país do Oriente Médio, o rigor religioso influencia diretamente a forma como o Natal é tratado. Seguindo as tradições islâmicas, a celebração é desestimulada, e o Papai Noel passa a ser visto como um símbolo de influência cultural ocidental.
No regime norte-coreano, a presença do Papai Noel é limitada por razões políticas, ligadas à restrição de símbolos estrangeiros e à preservação de valores considerados nacionais.
Em algumas áreas da Europa, o bom velhinho também enfrenta resistência. Tradições locais permanecem mais fortes, como a celebração de São Nicolau ou figuras folclóricas como o Krampus, o que limita a adoção do modelo mais popularizado do Natal.
Fonte: A Tarde