A seleção italiana chega a outubro sob pressão: em 2º no Grupo I, o time de Gennaro Gattuso decide o rumo da vaga contra a Estônia e diante de Israel. Se tropeçar, pode repetir 2018 e 2022 e emendar a terceira Copa seguida sem Mundial, algo sem precedentes para a tetracampeã.
Hoje, a Noruega lidera a chave e Itália e Israel brigam ponto a ponto logo atrás. Com menos jogos disputados, os italianos dependem de uma sequência de vitórias para tentar o 1º lugar, o único que garante vaga direta. Se terminar em 2º, o time vai ao mata-mata de março de 2026, fase curta e de alto risco, como já se viu nas eliminações para Suécia (2017) e Macedônia do Norte (2022).
No curto prazo, o técnico Genaro Gattuso tenta estancar a oscilação que começou ainda com o seu antecessor Luciano Spalletti, demitido após a goleada sofrida na estreia das Eliminatórias. O atual técnico pediu foco total na janela de outubro, determinante para as pretensões italianas.
O roteiro do mês é apertado: Estônia (fora) neste sábado e Israel (em Udine) na terça (14), antes do fechamento em novembro contra Moldávia (fora) e Noruega (em casa). A conta, na prática, exige somar o máximo agora para chegar ao confronto direto final com margem de manobra, ou, ao menos, para evitar cruzamentos mais duros no mata-mata de repescagem.
No médio prazo, a crise é estrutural e se arrasta há mais de uma década: base em reconstrução, dependência de veteranos e dificuldade para transformar boas fases de clubes em desempenho de seleção. A imprensa italiana trata uma nova ausência como “desastre” esportivo, político e econômico, com pressão direta sobre a cúpula da federação.
Fonte: Alô Bahia