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Shein anuncia loja física e é alvo de críticas e protestos

Shein anunciou que abrirá suas primeiras lojas físicas fixas –

Conhecida por vendas exclusivamente online, a varejista chinesa Shein anunciou que abrirá suas primeiras lojas físicas fixas em novembro. As unidades serão inauguradas na França e marcam a entrada definitiva da empresa no varejo presencial. Porém, a iniciativa já gerou controvérsias.

A empresa planeja instalar as novas lojas em Dijon, Grenoble, Reims, Limoges e Angers, em parceria com a Société des Grands Magasins (SGM), que administra outras redes de departamentos e unidades da Galeries Lafayette, segundo a agência Reuters.

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Presidente da SGM, Frédéric Merlin disse que a aposta é atrair um público jovem e diversificado, que possa “comprar um item da Shein e uma bolsa de grife no mesmo dia”.

A Shein havia realizado apenas ações temporárias, como lojas pop-up em cidades como Nova York, mas nunca manteve unidades fixas. A expectativa é de que as inaugurações ocorram ainda este ano.

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Recepção negativa

Após o anúncio, houve uma forte movimentação contrária à iniciativa na França, especialmente por ocorrer em meio a discussões sobre uma nova legislação que pretende regulamentar o setor de fast fashion. O Senado francês aprovou recentemente um imposto específico para empresas do segmento — como Shein e Temu — baseado no impacto ambiental de suas atividades.

A Galeries Lafayette, controlada pela mesma empresa imobiliária parceira da Shein, criticou abertamente a decisão, alegando que as práticas da marca “contradizem os valores e o posicionamento” da rede e violam o contrato firmado com a SGM.

Anne Hidalgo, prefeita de Paris, também se manifestou contra a chegada da varejista, classificando a iniciativa como “contrária às ambições ecológicas e sociais da cidade”, que, segundo ela, busca fortalecer o comércio local e sustentável.

Outras polêmicas

Vale lembrar que a expansão física da Shein ocorre em meio a um contexto de desconfiança crescente sobre as práticas da empresa. Além das críticas ambientais, a marca foi multada em US$ 176 milhões na França, após acusações de coleta indevida de dados de usuários sem consentimento.

No entanto, apesar das controvérsias, a Shein mantém planos de ampliar sua presença global, combinando sua força digital com experiências de compra presenciais.



Fonte: A Tarde

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