O presidente do Botafogo associativo, João Paulo Magalhães Lins, reuniu-se nos últimos dias com representantes da Eagle Football em meio à disputa pelos rumos da SAF. A movimentação, confirmada por fontes ligadas ao clube nesta terça (7.out), reacendeu discussões internas e reduziu a influência de John Textor no clube social. O americano reagiu dizendo que permanece no comando e negou ruptura.
Reaproximação com a Eagle muda o tabuleiro político
Interlocutores do associativo veem a aproximação com a Eagle como alternativa de governança e menor dependência de Textor em decisões estratégicas. Nos bastidores, o presidente passou a ouvir propostas da Eagle em paralelo às tensões com conselheiros e à gestão do futebol. O movimento segue semanas de críticas sobre transparência e execução orçamentária, levando parte do grupo político a buscar novos caminhos.
Textor reage: “Não somos o Vasco” e “vou morrer no Botafogo”
Em entrevistas entre segunda (6.out) e terça (7.out), Textor afirmou que segue no clube, que o Botafogo permanece no ecossistema da Eagle e negou disputa de poder com o associativo. Classificou como “rumores” o suposto afastamento e disse não haver conflito institucional. As frases que repercutiram: “Vou morrer no Botafogo” e “Não somos o Vasco”, recusando embate entre SAF e clube social.
O que está em jogo para 2025
A cúpula busca estabilizar a governança para fechar planejamento esportivo e financeiro. A aproximação com a Eagle é tratada como carta para garantir investimento, clareza orçamentária e marcos de governança que destravem decisões. Textor, por sua vez, tenta reforçar apoio ao sustentar que a estrutura atual é saudável e seguirá recebendo suporte do grupo.
Próximos passos
Novas reuniões devem definir balizas de governança e cronograma da SAF, incluindo metas, contratações e compliance. Esse processo mostrará se o clube social manterá influência nas conversas com a Eagle ou se prevalecerá o arranjo liderado por Textor. Publicamente, ambos dizem evitar escalada e preservar as tratativas em fóruns institucionais.
Fonte: Alô Bahia