Mulher foi presa em flagrante no domingo (5) –
A inspetora da Polícia Rodoviária Federal (PRF) Michelle Menezes de Alencar Gomes, acusada de praticar racismo contra um policial militar identificado como Leandro Muniz, em Feira de Santana, durante um torneio de futebol infanto-juvenil realizado no domingo, 5, na praça desportiva do SESI, no bairro Jardim Cruzeiro, foi solta após audiência de custódia realizada na segunda-feira, 6.
Ela foi presa em flagrante no domingo, 5, após a chegada da PM no local do torneio que a conduziu para a Central de Flagrantes.
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Segundo relato do policial, ele assistia a uma das partidas do torneio, que contava com a participação do seu filho, quando pediu que o PM mudasse de lugar alegando que ele estaria atrapalhando sua visão do jogo. Muniz afirmou que, mesmo com o local bastante cheio, atendeu ao pedido e se deslocou.
“Eu falei: senhora, tem mais de dez pessoas aqui e a senhora só está falando comigo. Eu não tenho como sentar, porque senão não vou conseguir assistir ao jogo, está todo mundo em pé. Nesse momento, ela me mandou me [palavra de baixo calão] e foi sentar. Eu respondi que ela deveria se respeitar, e então ela disse: ‘isso aí é coisa de preto’”, disse o PM. Ele também denunciou ter sido agredido pelas costas pelo filho da mulher, sendo obrigado a revidar em legítima defesa.
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Em nota, a PRF informou que está acompanhando o caso e que vai tomar as medidas cabíveis.
“A Polícia Rodoviária Federal (PRF) informa que tomou conhecimento de um suposto incidente ocorrido na manhã deste domingo (5), em Feira de Santana (BA), envolvendo servidora da instituição fora de serviço. A PRF acompanha a situação, bem como a investigação das autoridades competentes e adotará as medidas cabíveis para apurar os fatos.”
O SESI também se pronunciou, por meio de nota, lamentando o fato repudiando condutas de violência.
“Mesmo não sendo responsável pelo evento, o SESI Bahia lamenta o ocorrido e reafirma seu repúdio à violência em suas mais diversas formas. A entidade reitera seu compromisso com os valores estabelecidos em seu Código de Conduta Ética, que coíbe toda e qualquer prática de desrespeito ao indivíduo”, diz a nota do Sistema FIEB.
Fonte: A Tarde