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Execução de ex-delegado: quem são os dois suspeitos que continuam foragidos

Com a prisão de “Mascherano”, “disciplina” do PCC apontado como um dos envolvidos na execução do ex-delegado-geral da Polícia Civil Ruy Ferraz Fontes, o número de investigados presos chegou a cinco na segunda-feira (6). Com isso, restam ainda dois suspeitos foragidos.

A Polícia Civil paulista identificou e pediu a prisão de oito pessoas pelo crime ocorrido em setembro. Além dos cinco presos, um suspeito foi morto durante a tentativa de prisão no Paraná, e outros dois seguem foragidos.

Veja quem são os foragidos

Flavio Henrique Ferreira de Souza, um homem de aparência jovem, é investigado como responsável direto pela execução do ex-delegado morto em Praia Grande, no litoral paulista.

Ele seria um dos suspeitos que estava no carro no momento do crime, e ainda não foi localizado pelas forças de segurança.

Flávio Henrique Ferreira de Souza, apontado como um dos executores do crime • Reprodução/CNN

Já o segundo identificado ainda não capturado é Luiz Antônio Rodrigues de Miranda, apontado como o responsável por organizar o transporte de um fuzil e de ser o condutor do carro usado no assassinato de Ruy Fontes.

Luiz Antônio Rodrigues de Miranda, apontado por organizar o transporte do armamento • Reprodução/CNN
Luiz Antônio Rodrigues de Miranda, apontado por organizar o transporte do armamento • Reprodução/CNN

Quem são os presos

Até o momento, foram presos:

  • Felipe Avelino da Silva: Conhecido como “Mascherano” no PCC, ele exerce a função de “disciplina” da facção na região do ABC Paulista. O homem tem vasto histórico criminal e é apontado como responsável pela execução direta de Ruy Ferraz Fontes.
  • Dahesly Oliveira Pires: Presa por suspeita de transportar um fuzil de Praia Grande (SP) para Diadema (SP). Ela recebeu o pagamento via Pix de uma conta ligada a Luiz Antônio;
  • Luiz Henrique Santos Batista, o “Fofão”: Traficante e membro do PCC, preso por suspeita de participação na logística do crime, mas não como executor direto;
  • Rafael Marcell Dias Simões: Identificado como o sexto envolvido, atua em uma facção criminosa na Baixada Santista e foi preso em São Vicente (SP);
  • William Silva Marques: Dono do imóvel em Praia Grande que teria sido usado pelos criminosos e onde Dahesly buscou o fuzil. Ele foi preso na manhã de sábado (20).

Suspeito morto

Um suspeito de matar o ex-delegado-geral da Polícia Civil de São Paulo, Ruy Ferraz Fontesfoi morto em confronto com a polícia na manhã do dia 30 de setembro, no Paraná.

A informação foi divulgada pelo secretário de Segurança Pública de São Paulo, Guilherme Derrite, e o delegado-geral de Polícia Civil, Artur Dian. Segundo as autoridades, o suspeito identificado como Umberto Alberto Gomes, de 39 anos, foi apontado como o possível atirador do crime contra Ruy Fontes.

Umberto era considerado suspeito por ter suas impressões digitais localizadas em um imóvel em Mongaguá, próximo à Praia Grande, utilizado como base de apoio pela organização criminosa. Além disso, o proprietário do imóvel confirmou a participação de Umberto e o rastreamento do celular do investigado mostrou que ele estava no local e na hora do crime.

Segundo Artur Dian, o suspeito, que já era alvo de mandado de prisão, havia fugido para o Paraná. Por isso, policiais de diversas delegacias foram até o estado paranaense no último sábado para prender Humberto.

No momento da abordagem para a prisão, o indivíduo teria reagido e entrado em confronto a tiros com os policiais paulistas, que contavam com o apoio da Polícia Civil do Paraná.

Durante o tiroteio, o suspeito foi morto. Segundo Derrite e Dian, os policiais não ficaram feridos.

Execução de ex-delegado

Ruy Ferraz Fontes foi executado no dia 15 de setembro em uma emboscada. O crime ocorreu após uma perseguição em alta velocidade e o capotamento do carro do delegado. Criminosos efetuaram mais de 20 disparos de fuzil contra ele.

Ruy Ferraz Fontes foi executado no dia 15 de setembro em uma emboscada. O crime ocorreu após uma perseguição em alta velocidade e o capotamento do carro do delegado em Praia Grande, no litoral paulista. Criminosos efetuaram mais de 20 disparos de fuzil contra ele.

Após a execução, os carros utilizados pelos criminosos, que eram roubados, foram abandonados e um deles incendiado, na tentativa de apagar vestígios.

*Sob supervisão de Carolina Figueiredo

Fonte: CNN BRASIL

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